Estupidez e Grossura!

16/11/2015 16:25

 

O mundo realmente tem pessoas com o sentimento de superioridade na sua posição social. Há aqueles que nem podem pregar moral em ninguém porque são sujos também. Então surge aquele sujeito, aquela mulher de quem ninguém gosta. E sabem por quê? Porque envergonham, humilham e se tornam arrogantes diante aqueles que são seus subordinados. E assim reconhecer erros é um privilégio que nos permite trabalhar nas correções, nas superações. Aos orgulhosos só é possível reconhecer erros nos outros. Os próprios, escondem, negam, e isso os faz seguir cometendo os mesmos erros. Enquanto o orgulho amesquinha o espírito, a humildade a engrandece. O orgulho é estúpido, a humildade é perspicaz, o orgulho se ofende, a humildade aprende, o orgulho acusa, a humildade compreende. Mas insistem trabalhar com estupidez e a grossura. Vejo que apontar uma falha minha não me espanta, não me ofende, não me revolta. Sei ter um montão delas e procuro corrigir as que podem as que são capazes e as que vão me capacitando aos poucos. Mas não se espere que eu me sinta humilhado por errar. Haverá alguém que não erra? Trabalhar os próprios erros nos capacita pra trabalhar na coletividade. Aliás, acho que o trabalho interno é um pré-requisito pra um trabalho externo eficiente, que renda frutos. O que desejo salientar é que a estupidez acontece justamente quando as falhas alheias, com sentimentos destrutivos, raiva, desprezo, como quem tem o direito de punir, buscando ferir, humilhar, diminuir o outro. É o papel da ignorância, de quem não reconhece sua própria humanidade e se comporta como se não tivesse suas tendências pra cuidar, seus próprios erros a corrigir. Um comportamento comum, o dos acusadores, a grossura sem igual comete vários equívocos e leva a pior. Não consegue enxergar o que precisa pra se melhorar, não pode trabalhar nas próprias falhas e segue tropeçando nas mesmas pedras, sofrendo conseqüências sem perceber sua responsabilidade, atribuindo a “culpa” a qualquer um ou qualquer coisa. Acaba enxergando a realidade como lhe convém (e não como ela é) e sofre constantes decepções. Sem entender nada e, freqüentemente, tumultuando tudo à sua volta. É preciso treinar primeiro quem manda e, depois quem obedece.